segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Medo, pavor e alguns sorrisos.

Na verdade eu estou apavorada. Estou morrendo de medo de meter os pés pelas mãos e de acabar com o meu coração quebrado, mais uma vez, em um zilhão de pequenos pedaços.
E eu sei. Eu sei que sou forte o suficiente para recolher os cacos e fazer-me novamente forte. No entanto, eu venho tentando evitar a fadiga; venho tentando me afastar de qualquer coisa que faça meus olhos se encherem de lágrimas, como se eu tivesse passado a eternidade cortando cebola.
Eu tinha a minha vida metricamente morna e confortavelmente vazia, de forma que eu pudesse confortavelmente enche-la de mim mesma e fazer de mim o ponto mais alto da minha vida meio termo. Eu não gosto de me completar com os outros. 
Então, eu peço por favor, não me faça reconsiderar o jeito como eu tenho vivido; não me faça passar horas e horas olhando pro celular, esperando uma mensagem sua. Não me faça escrever um texto falando dos seus cabelos ou de como é estar com você. Apenas me deixe me encher de mim mesma, até eu transbordar.
E é estranho, porque apesar de estar apavorada, é eu encontrar você ou receber uma mensagem sua que o meu coração palpita, fazendo cócegas e tremilicando os lados dos meus lábios... A ponto de fazer formar um sorriso! 
Mas, veja bem, como eu disse: Estou com medo, estou é tremendo de pavor, porque este está sendo o primeiro texto dedicado à você nas entrelinhas... E eu não quero juntar os caquinhos depois.