sábado, 9 de janeiro de 2010















Fique; não vá embora agora.
Pense; vale mesmo à pena jogar tudo fora?
Por tanto tempo eu esperei,
Com este momento, minha vida inteira sonhei.

Baby, não olhe pra trás.
Não vale a pena lembrar-se de tudo aquilo.
Agora que a dor se foi, pense apenas no eu&você!
Pois eu sonhei a vida toda com este momento.

E os seus olhos ainda são a marca de cada sorriso meu,
E o seu cheiro ainda me faz rir a toa,
E todas as nossas mudanças foram apenas para o nosso bem.
Agora que a dor se foi...

Não tenha medo de ser apenas meu,
Pois dessa vez eu vim para ficar.
Então me diga: você vai ficar?

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Eterno

O sol se escondia e deixava aquele rastro cor-de-rosa no céu azul claríssimo, que era a prova que aquele dia fora caloroso e claro. As nuvens atravessavam o céu com uma lentidão inexplicável. Pudera Deus parar o tempo naquele dia. Ela viveria aquele dia novamente quantas vezes fossem necessárias, quantas vezes ela pudesse.
Mesmo agora, distante de toda a euforia daquela tarde ensolarada, vendo a noite estrelada chegar aos poucos e sentindo aquela esperança inexplicável que as estrelas lhe traziam ela se divertia em repassar mentalmente cada segundo ao lado dele. Talvez as coisas não tivessem mudado tanto assim. Talvez tudo pudesse voltar a ser como antes. Ela não tinha sonhado, tinha? Não era possível ela ter sonhado com um sorriso tão alegre e tão puro quanto aquele...
Ela nunca foi daquele tipo de garota que acredita em contos de fadas, ela nunca pensou que pudessem existir amores que durassem pra sempre ou sentimentos tão puros quanto aquele. Mas era inacreditável; toda vez que pensava nele aquele frio lhe subia a barriga e ela sentia aquela felicidade boba. Será que era isso que tantos poetas tentaram descrever? Será que não era mesmo nenhum tipo de exagero para cativar o publico? Será que alguém, nesse mundo imenso, já havia sentido o que ela sentia agora?
E as músicas? Será que todas foram feitas exatamente para ela? Será mesmo que cada autor pensou no que ela sentia naquele momento? É que era inacreditável, depois de certa idade, sentir aquela pureza que ela sentia ao sorrir para aquele homem; sentir aquele calafrio lhe percorrer a coluna a cada mínimo toque daquelas mãos macias; se sentir crianças novamente ao brincar com ele – na singela esperança de lhe tirar um sorriso que lhe faria tremer só de se lembrar.
Então, olhando para aquela velha estrela – que ela havia dado o nome dele há tanto tempo atrás – ela sorriu ao compreender que mesmo que não acreditasse, aquele amor estava lá. E estaria, até o momento em que ela chegasse a duvidar do brilho sincero do seu olhar ao lembrar daquele dia tão especial. E isso jamais aconteceria.