Acredito em finais felizes, acredito em contos de fadas, acredito em "felizes para sempre". O que eu não acredito são nas pessoas, nas promessas, nas relações afetivas que se dão em segundos.
É assustadora a forma que as pessoas, cada vez mais, dizem sentir "amor" em 3 horas de conversa e um olhar belíssimo. Dá medo pensar que as pessoas apaixonam-se e desapaixonam-se em questões de segundos. Hoje em dia, ate mesmo amar virou incerto e dinâmico.
Eu, como uma romântica idoneamente inocente, quero dias de sol, quero passeios de mãos dadas, quero um abraço significativo. Não quero mais sofrer de noite porque o "Seu Pra Sempre" não durou o tempo prometido, porque "ele", depois de alguns meses jurando amor, se desinteressou ou conheceu alguém "melhor".
Cada vez mais, a cada dia que passa, eu me vejo acreditando que deveria existir alguma espécie de Procom amoroso, alguma forma de "devolver ao remetente" todo o sentimento adquirido.
É que a vida se tornaria realmente mais fácil se todo mundo fosse sensato e pensasse menos neles próprios, pelo menos em questões sentimentais.
Eu sempre me entrego, caio de cabeça, ideológica e sentimentalmente, em tudo que faço e digo. Comigo não tem "quase", não tem um "não foi bem assim". Eu quero a verdade das pessoas, eu quero poder confiar no que me dizem. Mas parece que o mundo não é mais, ou nunca foi, como diziam ser. E talvez eu devesse voltar à séculos passados, por ser, realmente, uma jovem antiquada.